Quando começaram a ser batizadas, as
tempestades recebiam nome do santo do dia em que tocavam em terra. No
início do século 20 um meteorologista australiano resolveu dar nomes de
pessoas. Inicialmente começou a dar nomes de políticos dos quais não
gostava.
Meteorologistas militares estadunidenses
adotaram a prática de batizar os furacões com o nome de amigas ou
mulheres. A partir de 1953, o Serviço de Meteorologia adotou uma norma
para identificar os furacões com nomes de mulheres. Em 1979, passaram a
ser utilizados nomes masculinos. Atualmente quem define o nome é um
comitê da Organização Meteorológica Mundial, sediado na Suiça.
Os nomes não devem ser traduzidos e são
escolhidos nos idiomas das regiões afetadas. Assim, as tormentas no
oceano Atlântico Norte recebem nomes próprios em inglês, espanhol e
francês. Para cada temporada, são feitas listas com 21 nomes, em ordem
alfabética, alternando masculinos e femininos.
As letras q, u, x, y e z não são usadas,
porque poucos nomes começam com elas. Se houver mais de 21 tormentas, a
identificação segue com as letras do alfabeto grego: furacão Alfa,
Beta, Gamma e assim por diante. Todo ano, há uma lista predeterminada
com nomes comuns (aos países anglo-saxônicos) e curtos, que intercalam
um nome de homem e um de mulher na seqüência alfabética. Mas geralmente
os furacões que causam mais estrago são os de nome de mulher.
Sempre que os ventos atingem 62 km/h os
metorologistas batizam o evento climático.Existem seis listas com 21
nomes, de A a W, para a bacia do Atlântico e seis com 23 nomes, de A a
Z, para a do Pacífico Norte-oriental (a costa americana), e o uso é
rotativo, isto, os nomes utilizados em 2005 estão sendo utilizados em
2011.
No caso do Atlântico, se a quantidade de
furacões em um ano superar os 21, a identificação continua adiante
utilizando as letras do alfabeto grego: Alfa, Beta, Gama, Delta. Em
2005, pela primeira vez na história a Organização Meteorológica usou
desse recurso em razão de terem sido registados tantos fenômenos que a
lista acabou. Foi em 2005 que um dos piores furacões atingiu os EUA o
Katrina
O nome de um furacão pode ser retirado
da lista para sempre. Isso acontece quando o fenômeno causa danos
excessivos. Sessenta e sete nomes já foram retirados da lista desde que
foi implantada. O primeiro foi Hazel, em 1954.
Em 1998, o furacão Georges deixou mais
de 300 mortos na República Dominicana e Haiti e foi retirado da lista. O
mesmo aconteceu com Mitch que matou mais de 18 mil pessoas em 1998 na
América Central, com mais prejuízos para Honduras e Nicarágua, e o
Katrina em 2005 nos EUA
Fonte: Uol
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