sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Assovio - Cecília Meireles


Ninguém abra a sua porta para ver que aconteceu: saímos de braço dado, a noite escura mais eu. Ela não sabe o meu rumo, eu não lhe pergunto o seu: não posso perder mais nada, se o que houve já se perdeu. Vou pelo braço da noite, levando tudo que é meu: a dor que os homens me deram, e a canção que Deus me deu.

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