domingo, 12 de outubro de 2014

12 de Outubro - Descobrimento da América


Oficialmente, o título de “descobridor da América” pertence ao navegante genovês Cristóvão Colombo, mas ele não foi o primeiro estrangeiro a chegar ao chamado Novo Mundo. Além disso, o próprio Colombo nunca se deu conta de que a terra que encontrou era um continente até então desconhecido. 

A arqueologia já revelou vestígios da passagem dos vikings pelo continente por volta do ano 1000. Leif Ericson, explorador que viveu na região da Islândia, chegou às margens do atual estado de Maine, no norte dos Estados Unidos, no ano 1003. Em 1010 foi a vez de outro aventureiro nórdico, Bjarn Karlsefni, aportar nos arredores de Long Island, na região de Nova York. Além disso, alguns pesquisadores defendem que um almirante chinês chamado Zeng He teria cruzado o Pacífico e desembarcado, em 1421, no que hoje é a costa leste dos Estados Unidos.

Polêmicas à parte, Cristóvão Colombo jamais se deu conta de que havia descoberto um novo continente. A leitura de suas anotações de bordo ou de suas cartas deixa claro que ele acreditou até a morte que tinha chegado à China ou ao Japão, ou seja, às “Índias”. É o que o navegador escreveu, por exemplo, em uma carta de março de 1493.


Mesmo nos momentos em que se apresenta como um “descobridor”, Colombo se refere aos arredores de um continente que o célebre Marco Polo – do qual foi leitor assíduo – já havia descrito. Em outubro de 1492, depois de seu primeiro encontro com nativos americanos, o explorador fez a seguinte anotação em seu diário de bordo: “Resolvi descer à terra firme e ir à cidade de Guisay entregar as cartas de Vossas Altezas ao Grande Khan”. Guisay é uma cidade real chinesa que Marco Polo visitara. Nesse mesmo documento, Colombo escreveu que, segundo o que os índios haviam informado, ele estava a caminho do Japão. Os nativos tinham apontado, na verdade, para Cuba.


Suas certezas foram parcialmente abaladas nas viagens seguintes, mas o navegador nunca chegou a pensar que aportara em um novo continente. Sua quarta viagem o teria levado, segundo escreveu, à província de “Mago”, “fronteiriça à de Catayo”, ambas na China.

Apesar disso, Colombo revestiu seus relatos com um tom profético. “Estou convencido de que se trata do paraíso terrestre”, disse a respeito da foz do rio Orinoco, no território das atuais Colômbia e Venezuela. Quando voltou à Europa, ele chegou a redigir um “livro de profecias”, no qual juntou citações bíblicas a textos de cosmografia e de profetas medievais numa tentativa de, aparentemente, relacionar o Novo Mundo aos reinos míticos de Társis e Ofir, citados no Antigo Testamento. A obra não chegou a ser terminada.

Somente nos últimos anos de sua vida o genovês considerou a possibilidade de ter descoberto terras realmente virgens. Mas foi necessário certo tempo para que a existência de um novo continente começasse a ser aceita pelos europeus. Américo Vespúcio foi um dos primeiros a apresentar um mapa com quatro continentes. Mais tarde, em 1507, a nova terra seria batizada em homenagem ao explorador italiano. Um ano depois da morte de Colombo, que passou a vida sem entender bem o que havia encontrado.



Em 12 de outubro de 1492, o navegador Cristóvão Colombo descobre a América, a terra nova. Ele avista Guanaani e nela se aporta (San Salvador, nas Pequenas Antilhas), sem ter noção da grande descoberta. Pensa ter chegado mais ao norte das Índias.
Mas trata-se ainda de sua primeira viagem. A primeira das outras quatro que faria ao continente americano. Só depois, nas viagens de 1493, 1498 e 1502 é que o navegador genovês reconhece a originalidade da ilhas do Caribe. Essa "América" que Colombo imagina ser o paraíso terrestre.
Com essa descoberta, Colombo marca um tempo novo. Um tempo que mudou de forma significativa e irreversível a face do mundo: as relações políticas, econômicas e sociais entre os povos do ocidente.

Cristóvão Colombo nasceu em Gênova, na Itália, no ano de 1451. Pertencia a uma rica família de artesãos e, apesar de ter vivido nesse importante centro mercantil, não obteve uma formação intelectual profunda.
Fez contato com os conhecimentos relacionados à navegação e à cartografia - saber comum, na época, em qualquer porto cosmopolita. Sua primeira aventura no mar aconteceu aos dez anos de idade.
Em 1476, então com 25 anos, Colombo naufragou ao largo do Algarve, a bordo de uma embarcação mercante flamenga. Por conta desse naufrágio, ele acabou indo para Lisboa, onde já morava seu irmão Bartolomeo.
Dizem que Portugal marcou Colombo não só na língua, mas também nos seus conhecimentos marítimos e no seu espírito aventureiro. Em outras palavras, dizem que Portugal é que fez de Colombo, Colombo.
Exagero ou não, a verdade é que o navegador genovês viveu um bom tempo em Lisboa e casou-se com uma abastada portuguesa da Ilha da Madeira. A única coisa que Portugal negou a Colombo foi a delegação de poderes para navegar com o apoio da coroa portuguesa.

O reino de Portugal tinha consciência dos interesses econômicos e políticos que envolviam a corrida pelo domínio dos mares e das novas terras por descobrir.
Tentando manter seu monopólio sobre as navegações, os portugueses negam a Colombo, em 1485, a delegação de poderes para a navegação.
Poder esse que ele só conseguiria tempos depois, pelas mãos e bênçãos dos Reis Católicos de Aragão e Castela, mais precisamente em abril de 1492.
Com carta branca para agir, Colombo partiu das Ilhas Canárias no comando de duas caravelas (Pinta e Nina) e de uma nau galega (Santa Maria), no dia nove de setembro de 1492, rumo a novas rotas. Foi à frente de uma tripulação sedenta de riquezas e especiarias.
Após mais três viagens à América, a morte da rainha Dona Isabel de Castela - sua mecenas - e cair doente, o navegador italiano morreu em Valladolid, na Espanha, no ano de 1506.


Uma vez descoberta, a América foi colonizada principalmente por quatro povos - espanhol, português, inglês e francês. De acordo com o tipo de interesse do colonizador em determinada região do continente, ocorreram formas de colonizar diferenciadas, na verdade duas: colonização de povoamento e de exploração.
Nas colônias de povoamento, as características básicas foram: pequena propriedade, policultura e mão-de-obra familiar, visando ao mercado interno. Já na de exploração, predominou a grande propriedade, a monocultura e o trabalho escravo, de olho no mercado europeu.


Descobrimento da América

O continente americano é dividido geograficamente em América do Norte, América Central (incluindo Caribe) e América do Sul. Banhado a Oeste pelo oceano Pacífico e a Leste e pelo Atlântico, é o segundo maior continente do mundo, com 42.560.270 km2.


Há também uma divisão socioeconômica, que difere da geográfica e reparte o continente em dois blocos: Canadá e Estados Unidos ao Norte e a chamada América Latina (que inclui o México, país geograficamente localizado na América do Norte, e os demais países da América Central e do Sul).
Esta última divisão mostra a gritante diferença econômica que existe entre as duas áreas. Enquanto Estados Unidos e Canadá apresentam Produto Interno Bruto (PIB) dos mais altos no mundo, a maioria dos outros 33 países que compõem a parte Latina vivem problemas sociais graves, por conta da pobreza.
Um dos fatos históricos de maior importância no século XV foi o Descobrimento da América. Comandando três caravelas (Santa Maria, Pita e Nina), o navegador genovês Cristóvão Colombo chegou à América em 12/10/1492. Após este fato, a Espanha deu início à exploração do continente americano. Utilizando de muita violência, os espanhóis tomaram as terras e o ouro dos indígenas americanos (incas, maias e astecas). Deu-se início a colonização da América, onde a Espanha tornou-se uma das maiores potências econômicas do período.






Fonte: www.ibge.gov.br

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