domingo, 20 de janeiro de 2013

Farmacêutico, produtor de bem-estar, manipulador da cura, adminstrador da vida. 

A profissão de farmacêutico é uma das mais antigas do mundo. No ano 1338, em Portugal a profissão de farmacêutico teve o primeiro diploma reconhecido e 1461 foi regulamentada a separação da profissão de farmacêutico com a médica.
No Brasil, os primeiros profissionais farmacêuticos, os boticários, como eram conhecidos vieram com os jesuítas. José de Anchieta é considerado o primeiro boticário do país.
As primeiras boticas, assim eram chamadas as farmácias da época, foram autorizadas como comércio em 1640. O Regimento da Junta de Higiene Pública, aprovado pelo decreto imperial 829 de 29 de setembro de 1851, regulamentou a
profissão do “boticário”.
O decreto 2055, de dezembro de 1857, estabeleceu as condições para que o farmacêutico, não habilitado, pudesse exercer a profissão e a partir de 1886 finalmente os farmacêuticos são considerados de fato uma profissão.
Em 3 de novembro de 2010 o Senado aprovou o projeto de Lei PLC 145/08, instituindo dessa forma oficialmente o Dia Nacional do Farmacêutico no Brasil.
A data foi escolhida por um fato histórico. No dia 20 de janeiro de 1916 foi fundada a Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF), no Rio de Janeiro.
Sempre havia uma reunião de confraternização nessa data, até que o Dr. Otto Cezar Granado, com a aprovação dos demais colegas de profissão, resolveu oficializá-la como o Dia do Farmacêutico.
Farmacêuticos renomados de várias partes do Brasil, como os doutores Cândido Fontoura e o próprio Rodolfo Albino, então presidente da ABF, passaram a comparecer frequentemente às festas do dia 20, que aos poucos foi tornando-se tradição em todo o país.
Há que dizer-se que em São Paulo, alguns profissionais da área propuseram que a data fosse alterada para 03 de setembro, dia do nascimento de Rodolfo Albino; outros sugeriram que a data coincidisse com a da fundação da primeira Faculdade de Farmácia do Brasil, entre outras datas.
O fato é que o consenso da classe farmacêutica no Brasil, representada por seus órgãos de classe como Conselhos e Associações, mantiveram a tradição do dia 20 de janeiro, quando em 2010 o projeto de lei apresentado pelas deputadas Vanessa Grazziotin e Alice Portugal  foi aprovado pelo Senado.
O farmacêutico estuda os remédios, cosméticos e alimentos industrializados de modo a garantir sua eficácia e segurança na produção e utilização pelo consumidor. Pode atuar na pesquisa, produção e distribuição dos mesmos, sendo obrigatório o registro no Conselho Regional de Farmácia.
No Brasil, a atividade profissional está sob a jurisdição do Conselho Federal de Farmácia, que regulamenta seu exercício, com base na Lei 3.820, assinada em 11 de novembro de 1960, pelo Presidente Juscelino Kubitschek.
O profissional de farmácia deve testar as substâncias, sejam as utilizadas em remédios, alimentos ou em artigos de perfumaria, para saber de que modo reagem no organismo humano. A ele cabe também registrar as novas drogas e verificar se, porventura, os produtos chegam contaminados, alterados ou fora dos padrões ao consumidor final. No setor farmacêutico, pode atuar na indústria ou no comércio. Na primeira, pesquisa e testa princípios ativos (que serão usados em medicamentos) e a aplicação de novas drogas. Na segunda, controla a venda de remédios nas farmácias, drogarias, hospitais e postos de saúde.
Há ainda a farmácia de manipulação, onde administra a preparação de remédios e fórmulas individualizadas, conforme prescrição médica.
Em cosmetologia, formula cosméticos e produtos higiênicos, além de controlar sua qualidade.
E no setor alimentício, pode implantar novos métodos de processamento de alimentos em indústrias, bem como fiscalizar com que rigor são produzidos.

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Fonte: Portal Farmacêutico / IBGE  

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