"As músicas, quando bem selecionadas pelo terapeuta, liberam endorfina, nosso analgésico natural.
Alguns sons, quando bem indicados, são capazes de ajudar a mente e o corpo a se reerguer em meio a uma doença. Uma revisão assinada pela Universidade Drexel, nos Estados Unidos, atesta que sessões de musicoterapia melhoram o humor, a ansiedade e o controle sobre a dor em pessoas com câncer. Já especialistas da Universidade da Dakota do Norte, também em terra americana, notaram seu potencial na reabilitação de pacientes com derrame. E em Taiwan se observou que a técnica eleva a qualidade de vida de quem passa por tratamento contra a insuficiência renal. "Ela interfere em áreas do cérebro ligadas à depressão, ao prazer e à resposta à dor", justifica Maristela Smith, coordenadora dos cursos de musicoterapia das Faculdades Metropolitanas Unidas, em São Paulo.
Alívio pelo som
Como a musicoterapia equilibra o organismo...Efeito sobre o cérebro
A música ativa diversas regiões da massa cinzenta, como o hipotálamo, que regula a temperatura, o apetite e o estado de ânimo, bem como o tálamo, que interpreta os sentidos, e o hipocampo, que guarda a memória. Ainda atua nos lóbulos parietal, temporal e frontal, estimulando funções cognitivas.
A sensação de bem-estar
As melodias, quando bem selecionadas pelo terapeuta, tiram o foco do problema, acionam neurotransmissores relacionados ao prazer e ainda promovem a liberação de endorfina, nosso analgésico natural.
Relaxamento total
A musicoterapia propicia uma quebra na tensão muscular que domina o corpo de quem vive ansioso ou deprimido com alguma situação ou doença. Assim, o indivíduo se sente mais disposto a seguir em frente e aceitar todo o tratamento.
Coração mais plácido
O método trabalha o ritmo da respiração, tornando-o mais cadenciado, e equilibra os batimentos cardíacos. Tudo isso auxilia a controlar o estresse que se abate sobre o organismo e incentiva a recuperação."
Por Diogo Sponchiato - Edição: MdeMulher
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