O churrasco que se preze tem de ter a carne, e acompanhar a mandioca, arroz e o vinagrete. Em geral, a carne é o produto que custa mais nessa conta. Mas nas últimas semanas, o item mais caro dessa tradição sul-mato-grossense passou a ser o tomate e não a carne.
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Par a fazer um churrasco com costela, por exemplo, é preciso desembolsar de R$ 4,99 até R$ 8,55, na média, pelo quilo. Enquanto o quilo do tomate pode sair por até R$ 9,92, o dobro do preço da carne.
Em três estabelecimentos pesquisados pela reportagem, o preço do tomate oscila entre R$ 7, R$ 8,99 e até R$ 9,92. Já a costela, em outros três pontos de venda custa R$ 4,99 a R$ 5,50, mas pode ser encontrado até por R$ 8,55.
A explicação para essa alta começa na Ceasa de Campo Grande, onde a caixa de 25 kg do tomate tipo “extra” sai por R$ 140 e o mais em conta, por R$ 120.
“O problema foram as chuvas e a Semana Santa, que aumentou o consumo”, explica o coordenador da Divisão de Mercado da Ceasa, Cristiano Chaves. Além do tomate, a batata e a cebola tiveram altas que chegaram a 20%.
Cristiano lembra que 85% dos alimentos comercializados na Ceasa vieram de outros estados, como São Paulo, Paraná, Santa Carina, Goiás e até do Rio Grande do Sul.
A expectativa é que já a partir da primeira quinzena deste mês os preços comecem a cair. “Da semana passada para esta mesmo não tivemos um grande aumento”, revelou.
Dono de três supermercados em Campo Grande, Adeilton Feliciano do Prado, diz que não tem como segurar o aumento do tomate, já que compra o fruto na Ceasa e, como os outros hortifrutis, sofre com o clima. “O consumidor tem de se adequar, comprar menos. Nós supermercadistas não temos muito o que fazer”, comenta.
Adeilton lembra que se o consumidor deixa de comprar o alimento, a empresa também deixar oferecer com grande quantidade. “Diminuímos a compra até por uma questão de preço do produto”, lembra.
Sem opção - O alto custo do tomate faz o consumidor pensar antes da compra. "Nossa, tá bem alto mesmo", exclamou a fonoaudióloga Karenluce Mamede, de 46 anos, ao se confrontar com o preço da fruta a R$ 9,92. Ela tenta substituir o tomate pela cenoura, mas nem sempre consegue poupar o orçamento doméstico do preço extorsivo.
Karenluce explica que o tomate é o favorito da família na salada. “É o que a gente come todo dia, todo mundo gosta”, justifica.
A mesma opinião tem a farmacêutica Flávia Cumine, de 29 anos, que também considera o valor caro, mas acaba comprando o tomate. “É o produto de referência.
Em três estabelecimentos pesquisados pela reportagem, o preço do tomate oscila entre R$ 7, R$ 8,99 e até R$ 9,92. Já a costela, em outros três pontos de venda custa R$ 4,99 a R$ 5,50, mas pode ser encontrado até por R$ 8,55.
A explicação para essa alta começa na Ceasa de Campo Grande, onde a caixa de 25 kg do tomate tipo “extra” sai por R$ 140 e o mais em conta, por R$ 120.
“O problema foram as chuvas e a Semana Santa, que aumentou o consumo”, explica o coordenador da Divisão de Mercado da Ceasa, Cristiano Chaves. Além do tomate, a batata e a cebola tiveram altas que chegaram a 20%.
Cristiano lembra que 85% dos alimentos comercializados na Ceasa vieram de outros estados, como São Paulo, Paraná, Santa Carina, Goiás e até do Rio Grande do Sul.
A expectativa é que já a partir da primeira quinzena deste mês os preços comecem a cair. “Da semana passada para esta mesmo não tivemos um grande aumento”, revelou.
Dono de três supermercados em Campo Grande, Adeilton Feliciano do Prado, diz que não tem como segurar o aumento do tomate, já que compra o fruto na Ceasa e, como os outros hortifrutis, sofre com o clima. “O consumidor tem de se adequar, comprar menos. Nós supermercadistas não temos muito o que fazer”, comenta.
Adeilton lembra que se o consumidor deixa de comprar o alimento, a empresa também deixar oferecer com grande quantidade. “Diminuímos a compra até por uma questão de preço do produto”, lembra.
Sem opção - O alto custo do tomate faz o consumidor pensar antes da compra. "Nossa, tá bem alto mesmo", exclamou a fonoaudióloga Karenluce Mamede, de 46 anos, ao se confrontar com o preço da fruta a R$ 9,92. Ela tenta substituir o tomate pela cenoura, mas nem sempre consegue poupar o orçamento doméstico do preço extorsivo.
Karenluce explica que o tomate é o favorito da família na salada. “É o que a gente come todo dia, todo mundo gosta”, justifica.
A mesma opinião tem a farmacêutica Flávia Cumine, de 29 anos, que também considera o valor caro, mas acaba comprando o tomate. “É o produto de referência.
Fonte: Campo Grande News
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