
A Cabanagem paraense foi uma das rebeliões provinciais que eclodiu
durante o período regencial (1831-1840) no Brasil. E como em todas as
demais, foi motivada por dois objetivos principais: o desejo de
autonomia política e administrativa e de implantação de um regime
republicano.
A denominação do movimento é uma referência aos participantes do movimento: pobres que viviam em cabanas à beira dos rios, e que eram chamados de cabanos. Negros, mestiços e índios que se dedicavam às atividades de extração de produtos da floresta, e se revoltaram diante da situação de miséria a que estavam submetidos.
A Cabanagem originou-se de pequenas revoltas e conflitos sociais que afloraram nas áreas rurais e urbanas da província sob a liderança de nomes como Eduardo Angelim, os irmãos lavradores Francisco Pedro e Antônio Vinagre, o fazendeiro Clemente Malcher, o jornalista Vicente Ferreira Lavor e o padre Batista Campos.
A denominação do movimento é uma referência aos participantes do movimento: pobres que viviam em cabanas à beira dos rios, e que eram chamados de cabanos. Negros, mestiços e índios que se dedicavam às atividades de extração de produtos da floresta, e se revoltaram diante da situação de miséria a que estavam submetidos.
A Cabanagem originou-se de pequenas revoltas e conflitos sociais que afloraram nas áreas rurais e urbanas da província sob a liderança de nomes como Eduardo Angelim, os irmãos lavradores Francisco Pedro e Antônio Vinagre, o fazendeiro Clemente Malcher, o jornalista Vicente Ferreira Lavor e o padre Batista Campos.
O temor de autoridades nomeadas pelo governo central para governar a província pelo movimento fez com que muitas abandonassem os cargos. Diante da situação, o governo central tomou providências repressivas bastante violentas. A principal previa que os suspeitos de participarem de agitações e revoltas seriam recrutados à força para servir nas tropas governamentais.
Até que na noite de 6 de janeiro de 1835, os cabanos dominaram a capital, Belém, e executaram o presidente da província, além de outras autoridades. A tomada do poder, contudo, foi bem mais fácil que sua manutenção. Divergências, conflitos e traições entre os próprios líderes do movimento fadou a rebelião ao fracasso.
O governo regencial organizou numerosa força militar para enfrentar a rebelião. Comandada por Manuel Jorge Rodrigues, e contando com o apoio do próprio Francisco Vinagre, as tropas do governamentais tomaram Belém. Os cabanos se refugiaram no interior da província e se reorganizaram. Marcharam novamente para Belém, conseguiram restabelecer o controle sobre a cidade e proclamaram a República.
O desfecho de cinco anos de luta intensa entre tropas governamentais e revolucionários teve um saldo de aproximadamente 40 mil mortes.
Fonte: http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=29088




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