quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Previna-se contra o Diabetes!


"Você sabia que você pode fazer muito para diminuir suas chances de desenvolver o diabetes tipo 2? Especialmente por meio da sua alimentação diária. Exercitar-se regularmente, reduzir a ingestão de gordura, de calorias e perder peso também podem ajudá-lo a reduzir o risco de adquirir esta doença. Assim como manter a pressão arterial em níveis normais e evitar o aumento do colesterol também o ajudará a permanecer saudável.


Fique ligado! Seu risco para adquirir diabetes está aumentado, quando:

    Você está acima do peso;
    Já tem mais de 45 anos de idade;
    Tem pai ou mãe, irmão ou irmã com diabetes;
    Você teve diabetes gestacional ou deu à luz a pelo menos um bebê pesando mais do que 4 quilos;
    A sua pressão arterial for igual ou maior que 140/90 mmHg (lê-se catorze por nove), ou se algum médico já tenha dito que você tem pressão alta;
    Se seus níveis de colesterol estiverem inadequados (o HDL ou “colesterol bom” estiver baixo e o triglicerídeo e o colesterol estiverem altos);
    Você for totalmente sedentário;
    Você é diagnosticado como indivíduo “pré-diabético”, quando a glicose no sangue (açúcar no sangue) são mais altos que o normal, mas não altos o suficiente para um diagnóstico de diabetes.

Aqueles com pré-diabetes podem desenvolver o diabetes com o passar dos anos, a menos que  tomem medidas para retardar ou prevenir o surgimento da doença. Vários estudos já mostraram que  uma perda de peso moderada e exercícios regulares podem prevenir ou retardar a instalação do diabetes tipo 2.



Muitas pessoas estão com o açúcar no sangue alto e não apresentam sinais nem sintomas, ou os sintomas são tão suaves que não é capaz de notá-los. Logo, observe se você está:

    Com a sede aumentada;
    Com a fome aumentada;
    Com fadiga;
    Urinando freqüentemente, especialmente à noite;
    Ganhando/perdendo peso;
    Com a visão embaçada;
    Com feridas que não cicatrizam, ou com difícil cicatrização.

É importante descobrir cedo se você tem diabetes, porque o tratamento precoce pode prevenir danos de longo prazo ao corpo, já que muitas vezes não se têm sintomas e demoram em agendar um “check-up” pois não se sentem doentes.

Observe atentamente o tamanho das porções que você come. Reduza os tamanhos das porções de carne, sobremesas e os alimentos com alto teor de gordura. Aumente a ingestão diária de frutas e vegetais. Leia também os rótulos dos alimentos para obter maiores informações sobre o produto que deseja comprar.

Se estiver acima do peso, procure um nutricionista para ajudá-lo com um plano diário de refeições que apresente um nível de calorias para perda de peso.

Limitando ou evitando a carne vermelha e processada, e leites e derivados com alto teor de gordura (os integrais), você diminui a ingestão de gorduras saturadas, que propiciam o surgimento do diabetes. Em vez disso, opte por gorduras à base de vegetais (canola, milho, soja), peixe, leite e derivados desnatados, e carne de aves sem pele.

Abasteça sua cozinha com nozes, azeite de oliva e abacate. Troque seus salgadinhos por nozes e amêndoas. Experimente acrescentar farinha de semente de linhaça moída às vitaminas, cerais matinais, sucos, pães e bolos. Inclua peixes na sua alimentação!

Diabetes Mellitus Tipo 1 e Tipo 2: Diferenças e Sintomas
 
Diabetes mellitus é um distúrbio metabólico causado pela falta relativa ou absoluta de insulina no organismo. Essa insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas e tem a função de facilitar a absorção da glicose pelo organismo. Por isso, quando ela é produzida em quantidade insuficiente ou atua de forma inadequada, a glicose deixa de ser absorvida pelas células e acumula-se no sangue. Deu nó? Calma… vou descomplicar: isso nada mais quer dizer que ocorrerá um aumento da sua taxa de açúcar no sangue. Ficou mais fácil agora não é? Fique ligado, pois a taxa normal de glicose no seu organismo deve variar entre 70 a 100mg por 100mL de sangue.
Então vamos lá… Existem dois tipos de diabetes e antigamente elas eram chamadas de insulino dependente e insulino independente. Hoje esta denominação está em desuso e passamos a adotar a classificação de Diabetes Mellitus tipo 1 e Diabetes Mellitus tipo 2.
O primeiro tipo trata-se de uma doença auto-imune onde o corpo produz pouca ou nenhuma insulina, geralmente surge ainda na infância ou adolescência e é necessário que se tome doses diárias de insulina para manter o controle da glicose.
Já o segundo tipo, a maior incidência é por fatores hereditários e acomete mais os indivíduos na fase adulta, normalmente está associada a obesidade e a idosos. Porém, neste caso, a produção de insulina é normal, mas os tecidos do corpo se tornam resistentes à sua ação, o que acaba impedindo a absorção da glicose pelo organismo e gerando o aumento da taxa de açúcar na corrente sanguinea.
Agora que você já descobriu as diferenças, saiba que a maior incidência dessa disfunção ocorre em pessoas obesas e de vida sedentária. E sabe por quê? Os seus hábitos alimentares contribuem muito para o seu quadro clínico futuro, pois é a partir dele que podemos verificar o que você anda comendo e daí determinar o seu estilo de vida alimentar. Note que o sobrepeso é um pulo para a obesidade, e esta sim é um dos fatores de risco para se desenvolver o diabetes. É bom lembrar que com ela você adquire um pacote que vem com o desenvolvimento de futuros problemas como catarata e cegueira, enfarto do miocárdio, amputação de membros, pé diabético e dificuldade de coagulação sanguinea, impotência sexual masculina, e não pára por aí, pois as mais complicadas são as doenças pulmonares e circulatórias, insuficiência renal e a tão conhecida hipertensão arterial. Por isso se cuide e mantenha um estilo de vida saudável, praticando atividade física e melhorando o seu hábito alimentar dando sempre preferência aos alimentos mais saudáveis como frutas e verduras. Esqueça os salgadinhos, as frituras e a cervejinha com frequência e fique atento, aos seguintes sintomas:
Diabetes: Sinais e Sintomas- Problemas de má circulação;
- Perda de peso, apesar da boa alimentação;
- Formigamento no corpo;
- Pressão alta;
- Problemas cardíacos (colesterol e triglicerídeos elevados);
- Dificuldade de cicatrização, principalmente em membros inferiores;
- Doenças renais;
- Infecções freqüentes.
E ao menor sinal deles lembre-se de procurar o seu médico e um nutricionista, pois só eles poderão lhe diagnosticar e auxiliar na sua alimentação que deverá ser equilibrada.
 
Diabetes Tipo 2 – Creatina ajuda a controlar? 

Sim! A Creatina controla os níveis de Diabetes Tipo 2, vamos saber mais sobre isso?
É comprovada científicamente por estudos de imensa qualidade e competência!  Mas vamos primeiro saber o que é a Creatina (é composta por três aminoácidos de alto valor biológico: glicina, arginina e metionina), pois ela está no topo dos suplementos mais procurados! Foi descoberta em 1835 pelo pesquisador francês Chevreul, é uma proteína composta derivada de aminoácidos aliada a prática de exercícios regularmente melhora o controle glicêmico de pessoas portadoras de Diabetes Tipo 2.
Em um recente estudo de pesquisa do Laboratório de Nutrição e Metabolismo da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP revelam que a creatina ajuda a controlar a taxa de açúcar no sangue elevada em diabéticos.
A Diabetes Tipo 2 é caracterizada pela incapacidade das células absorverem glicose  da corrente sanguínea, o que é explicado pela resistência do organismo à ação da insulina, ou seja, um aumento da taxa de açúcar na corrente sanguínea. As principais indicações médicas para o controle da doença são a prática de atividade fisica e o uso de hipoglicemiantes orais. Um dos maiores fatores para o aparecimento do diabetes é a Obesidade.

Os estudos constataram que a suplementação de creatina, juntamente com os exercícios físicos, é mais eficiente no tratamento da doença do que os exercícios praticados isoladamente e tão eficiente quanto à metformina – medicamento mais empregado no tratamento de diabetes tipo 2. Além disso, relataram também que a eficácia da creatina foi observada em conjunto às atividades, ou seja, apenas a suplementação de creatina, sem treinamento físico, poderia não resultar em benefícios. As melhoras observadas se explicam, pois a creatina atuou no deslocamento, chamado de translocação, da proteína GLUT-4 (que é localizada dentro da célula, onde sua função é de se mover do interior até a superfície, e ‘pegar’ o açúcar que está fora, no sangue, e transferi-lo para dentro da célula). Em diabéticos tipo 2 essa função não é realizada em níveis adequados. Ela é um suplemento ergogênico utilizado visando o aumento na massa muscular, força e velocidade.
A cretina pode ser encontrada em peixes, carne vermelha e entre outras, ela oferece energia ao músculo e pode ser armazenada em abundância no tecido muscular, ou produzida no organismo pelos rins, pâncreas e fígado.
Proibição:
Até o final do mês de Abril, suplementos alimentares de cretina tinham sua comercialização proibida pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), pois se alegava que os efeitos nocivos à saúde não eram conhecidos, porém, inúmeras pesquisas científicas já comprovaram que o composto, produzido naturalmente pelo organismo, nao é  prejudicial à saúde se ingerido moderadamente. No estudo foi constatado que não houve nenhum prejuízo para a saúde em pacientes que usaram a creatina em doses de cinco gramas por dia utilizadas por três meses.
A creatina tem um potêncial terapêutico excelente e pode ser essencial no tratamento de muitas doenças caracterizadas por perdas de forças, massa múscula e óssea e principalmente a sensibilidade pela insulina.
Caso você seja um portador de Diabetes tipo 2 consulte um nutricionista para que o mesmo o indique qual a prescrição correta para o seu caso e para melhor orienta-lo e avalia-lo que é fundamental para que não ocorra complicações e comprometimento à saúde."

Fonte:  ANutricionista.Com - Adriana Fernandes Miranda

Dieta para diabetes: Qual a melhor?
emagrecer

Um estudo publicado este ano que comparou a dieta da proteína, dieta mediterrânea e a dieta de pouca gordura concluiu que a melhor dieta para diabetes ideal é a dieta do mediterrâneo.

Farinha de banana verde é esperança para diabéticos

O estudo foi feito em uma base de nuclear em Israel durante dois anos e, entre 36 diabéticos, apenas aqueles na dieta do mediterrâneo conseguiram diminuir a glicose no sangue. Para as mulheres parece que a melhor dieta também é a dieta mediterrânea. A dieta mediterrânea foi a que fez elas perderem mais peso.

Estes dados parecem sugerir que a melhor dieta para os homens é a do dr. Atkins (ou dieta da proteína) porque os homens podem responder bem melhor àquelas dietas que mostram limites claros nas comidas que podem ser consumidas, como dietas similares a dieta de Atkins.

Sugere que as mulheres, por terem mais experiência em dietas e perda de peso, são mais capazes de implementar uma dieta mais complicada (como a dieta mediterrânea), segundo uma especialista.
Conheça a Dieta para diabetes: A dieta do mediterrâneo.
dieta mediterranea
A Dieta Mediterrânea ou Dieta do Mediterrâneo tem sido intensamente estudada nos últimos anos e várias conclusões indicam que ela pode propiciar a melhor alimentação para a sua saúde.

DIETA PARA SAÚDE


Um dos primeiros estudos publicado no New England Journal of Medicine em 2003 mostrou, em voluntários gregos, que a Dieta do Mediterrâneo reduziu a mortalidade por todas as causas. Cientistas chegaram à mesma conclusão no ano seguinte em um estudo publicado no Journal of American Medical Association que utilizou grupos de voluntários com mais de setenta anos, de dez países da Europa, e que fizeram à Dieta do Mediterrâneo, combinada com atividade física.

Outra pesquisa de 2005 demonstrou que um grupo de indivíduos com doença cardíaca que utilizaram a Dieta Mediterrânea, diminuíram muito a taxa de mortalidade em um período de quatro anos, quando comparados com cardíacos que não utilizaram a dieta. Este estudo foi publicado na revista científica Archives of Internal Medicine.

DIETA PARA DIABÉTICOS

Um estudo publicado em 2008 indica que a dieta do mediterrâneoo é a melhor para a saúde dos diabéticos e a que leva à maior perda de peso entre as mulheres.

O QUE É A DIETA MEDITERRÂNEA

Dieta do Mediterrâneo é um tipo de alimentação específica de países da região do mar Mediterrâneo (Portugal, França, Itália, Grécia, Espanha, etc.). Este padrão de alimentação é formado de vegetais, legumes, tomate, alho, frutas e, principalmente, óleo de oliva, óleo de canola, cereais pouco moídos, nozes e sementes, queijo branco e iogurte, além de vinho.

Vários estudos continuam confirmamdo estas observações. A conclusão é de que quanto mais a pessoa pratica a dieta mediterrânea tradicional, menor a chance de morrer por qualquer causa, incluindo câncer (risco menor de 24%) e doenças cardíacas (risco menor de 33%).

Dieta das proteínas (dieta Atkins) é a melhor
Dieta de Atkins provou que funciona e é uma das melhores dietas. Uma dieta com poucos carboidratos ou a dieta do mediterrâneo ajudaram as pessoas a perderem mais peso do que uma dieta tradicional, com pouca gordura e calorias, em um dos maiores e mais longos estudos para comparar técnicas para perder peso.

Uma grande surpresa: A dieta de restrição de carboidrato (mesmo que: dieta de proteínas ou dieta do dr. Atkins) foi o regime que melhorou mais o colesterol dos voluntários do que as outras duas. Muitos críticos previam o oposto.

No entanto todas as três abordagens – a dieta de proteínas, a dieta de restrição de gordura e a dieta mediterrânea – conseguiram proporcionar perda de peso e melhoraram o colesterol.

O estudo é importante não apenas porque durou dois anos, muito mais tempo do que a maioria, mas por causa da grande quantidade de pessoas que se manteve nas dietas: 85%.

O estudo foi publicado no New England Journal of Medicine no dia 17 de julho.

A pesquisa foi feita em um ambiente controlado: uma estação de pesquisa nuclear isolada em Israel. Os 322 participantes faziam a sua refeição principal do dia, o almoço, no restaurante do interno.

“Os trabalhadores não podem facilmente ir almoçar no Subway ou McDonalds mais próximos”, disse o Dr. Meir Stampfer, um dos autores do estudo e professor da Universidade de Harvard.

Nas demais refeições os voluntário foram aconselhados sobre como se manterem em seus planos de alimentação e foram solicitados para preencherem questionários sobre o que comeram, disse Meir.

A dieta de baixa gordura (com não mais de 30% da caloria total provenientes da gordura) restringia a caloria e o colesterol, focalizando em grãos de baixa gordura, vegetais e frutas. A dieta mediterrânea teve restrições similares em termos calóricos, de gordura e colesterol, mas tem ênfase em frango, peixe, azeite de oliva e nozes.

A dieta de proteínas, criada pelo dr. Atkins, nos EUA, colocava limites para a ingestão de carboidrato, mas não para caloria ou gordura. Estimulava os voluntários a escolher fontes vegetais de proteína e gordura.

A perda média de peso para aqueles na dieta do Atkins foi de 4,7 kg depois de dois anos. As pessoas na dieta mediterrânea perderam 4,5 kg e aquelas na dieta da gordura perderam 3 kg.

Mas a grande surpresa veio das medições de colesterol. Os críticos vêm à muito tempo dizendo que a dieta da proteína pode ajudar uma pessoa a perder peso, mas que no longo prazo, poderia levar a um alto nível de colesterol porque permite a ingestão de mais gordura.

Mas a dieta da proteína parece ter melhorado o colesterol em muitas das medições, incluindo a taxa total de colesterol HDL, o colesterol “bom”.

Os médicos interpretam a relação entre colesterol e HDL – que quanto menor, melhor – como sinal de risco de obstrução arterial.

A taxa caiu 20% em pessoas na dieta de proteína, comparado com 16% nas pessoas que faziam a dieta mediterrânea e 12% naquelas na dieta de gordura.

Mas para mulheres e diabéticos a dieta de proteína parece não ter sido assim tão boa, descobriu o estudo.

A MELHOR DIETA PARA DIABÉTICOS E MULHERES

Entre 36 diabéticos, apenas aqueles na dieta mediterrânea diminuíram os níveis de glicose no sangue. Entre as 45 mulheres, aquelas na dieta mediterrânea foram as que mais perderam peso.

Estes dados parecem sugerir que os homens podem responder bem melhor àqueles regimes que mostram limites claros nas comidas que podem ser consumidas, como dietas similares a dieta de Atkins. Sugere que as mulheres, por terem mais experiência em dietas e perda de peso, são mais capazes de implementar uma dieta mais complicada, segundo uma especialista. [CNN.com]

DIABETES MELLITUS ( DM )
Sinônimos:
Diabetes, hiperglicemia
Nomes populares:
Açúcar no sangue, aumento de açúcar
O que é ?
Doença provocada pela deficiência de produção e/ou de ação da insulina, que leva a sintomas agudos e a complicações crônicas características.
O distúrbio envolve o metabolismo da glicose, das gorduras e das proteínas e tem graves conseqüências tanto quando surge rapidamente como quando se instala lentamente. Nos dias atuais se constitui em problema de saúde pública pelo número de pessoas que apresentam a doença, principalmente no Brasil.
Apresenta diversas formas clínicas, sendo classificado em:
 
Diabetes Mellitus tipo I:
Ocasionado pela destruição da célula beta do pâncreas, em geral por decorrência de doença auto-imune, levando a deficiência absoluta de insulina.
Diabetes Mellitus tipo II:
Provocado predominantemente por um estado de resistência à ação da insulina associado a uma relativa deficiência de sua secreção.
Outras formas de Diabetes Mellitus:
quadro associado a desordens genéticas, infecções, doenças pancreáticas, uso de medicamentos, drogas ou outras doenças endócrinas.
Diabetes Gestacional:
Circunstância na qual a doença é diagnosticada durante a gestação, em paciente sem aumento prévio da glicose.
Como se desenvolve?
Conforme pode ser observado no item acima (formas clínicas), são várias as causas do DM.
No DM tipo I, a causa básica é uma doença auto-imune que lesa irreversivelmente as células pancreáticas produtoras de insulina (células beta). Assim sendo, nos primeiros meses após o início da doença, são detectados no sangue dos pacientes, diversos anticorpos sendo os mais importantes o anticorpo anti-ilhota pancreática, o anticorpo contra enzimas das células beta (anticorpos antidescarboxilase do ácido glutâmico - antiGAD, por exemplo) e anticorpos anti-insulina.
No DM tipo II, ocorrem diversos mecanismos de resistência a ação da insulina, sendo o principal deles a obesidade, que está presente na maioria dos pacientes.
Nos pacientes com outras formas de DM, o que ocorre em geral é uma lesão anatômica do pâncreas, decorrente de diversas agressões tóxicas seja por álcool, drogas, medicamentos ou infecções, entre outras.
O que se sente ?
Os sintomas do DM são decorrentes do aumento da glicemia e das complicações crônicas que se desenvolvem a longo prazo.
Os sintomas do aumento da glicemia são:
 
sede excessiva
aumento do volume da urina,
aumento do número de micções
surgimento do hábito de urinar à noite
fadiga, fraqueza, tonturas
visão borrada
aumento de apetite
perda de peso.
Estes sintomas tendem a se agravar progressivamente e podem levar a complicações severas que são a cetoacidose diabética (no DM tipo I) e o coma hiperosmolar (no DM tipo II).
Os sintomas das complicações envolvem queixas visuais, cardíacas, circulatórias, digestivas, renais, urinárias, neurológicas, dermatológicas e ortopédicas, entre outras.
 
Sintomas visuais:
O paciente com DM descompensado apresenta visão borrada e dificuldade de refração. As complicações a longo prazo envolvem diminuição da acuidade visual e visão turva que podem estar associadas a catarata ou a alterações retinianas denominadas retinopatia diabética. A retinopatia diabética pode levar ao envolvimento importante da retina causando inclusive descolamento de retina, hemorragia vítrea e cegueira.
Sintomas cardíacos:
Pacientes diabéticos apresentam uma maior prevalência de hipertensão arterial, obesidade e alterações de gorduras. Por estes motivos e, principalmente se houver tabagismo associado, pode ocorrer doença cardíaca. A doença cardíaca pode envolver as coronárias, o músculo cardíaco e o sistema de condução dos estímulos elétricos do coração. Como o paciente apresenta em geral também algum grau de alteração dos nervos do coração, as alterações cardíacas podem não provocar nenhum sintoma, sendo descobertas apenas na presença de sintomas mais graves como o infarto do miocárdio, a insuficiência cardíaca e as arritmias.
Sintomas circulatórios:
Os mesmos fatores que se associam a outras complicações tornam mais freqüentes as alterações circulatórias que se manifestam por arteriosclerose de diversos vasos sangüíneos. São freqüentes as complicações que obstruem vasos importantes como as carótidas, a aorta, as artérias ilíacas, e diversas outras de extremidades. Essas alterações são particularmente importantes nos membros inferiores (pernas e pés), levando a um conjunto de alterações que compõem o "pé diabético". O "pé diabético" envolve, além das alterações circulatórias, os nervos periféricos (neuropatia periférica), infecções fúngicas e bacterianas e úlceras de pressão. Estas alterações podem levar a amputação de membros inferiores, com grave comprometimento da qualidade de vida.
Sintomas digestivos:
Pacientes diabéticos podem apresentar comprometimento da inervação do tubo digestivo, com diminuição de sua movimentação, principalmente em nível de estômago e intestino grosso. Estas alterações podem provocar sintomas de distensão abdominal e vômitos com resíduos alimentares e diarréia. A diarréia é caracteristicamente noturna, e ocorre sem dor abdominal significativa, freqüentemente associado com incapacidade para reter as fezes (incontinência fecal).
Sintomas renais:
O envolvimento dos rins no paciente diabético evolui lentamente e sem provocar sintomas. Os sintomas quando ocorrem em geral já significam uma perda de função renal significativa. Esses sintomas são: inchume nos pés (edema de membros inferiores), aumento da pressão arterial, anemia e perda de proteínas pela urina (proteinúria).
Sintomas urinários:
Pacientes diabéticos podem apresentar dificuldade para esvaziamento da bexiga em decorrência da perda de sua inervação (bexiga neurogênica). Essa alteração pode provocar perda de função renal e funcionar como fator de manutenção de infecção urinária. No homem, essa alteração pode se associar com dificuldades de ereção e impotência sexual, além de piorar sintomas relacionados com aumento de volume da próstata.
Sintomas neurológicos:
O envolvimento de nervos no paciente diabético pode provocar neurites agudas (paralisias agudas) nos nervos da face, dos olhos e das extremidades. Podem ocorrer também neurites crônicas que afetam os nervos dos membros superiores e inferiores, causando perda progressiva da sensibilidade vibratória, dolorosa, ao calor e ao toque. Essas alterações são o principal fator para o surgimento de modificações na posição articular e de pele que surgem na planta dos pés, podendo levar a formação de úlceras ("mal perfurante plantar"). Os sinais mais característicos da presença de neuropatia são a perda de sensibilidade em bota e luva, o surgimento de deformidades como a perda do arco plantar e as "mãos em prece" e as queixas de formigamentos e alternância de resfriamento e calorões nos pés e pernas, principalmente à noite.
Sintomas dermatológicos:
Pacientes diabéticos apresentam uma sensibilidade maior para infecções fúngicas de pele (tinha corporis, intertrigo) e de unhas (onicomicose). Nas regiões afetadas por neuropatia, ocorrem formações de placas de pele engrossada denominadas hiperceratoses, que podem ser a manifestação inicial do mal perfurante plantar.
Sintomas ortopédicos:
A perda de sensibilidade nas extremidades leva a uma série de deformidades como os pés planos, os dedos em garra, e a degeneração das articulações dos tornozelos ou joelhos ("Junta de Charcot").
Como o médico faz o diagnóstico ?
O diagnóstico pode ser presumido em pacientes que apresentam os sintomas e sinais clássicos da doença, que são: sede excessiva, aumento do volume e do número de micções (incluindo o surgimento do hábito de acordar a noite para urinar), fome excessiva e emagrecimento. Na medida em que um grande número de pessoas não chega a apresentar esses sintomas, durante um longo período de tempo, e já apresentam a doença, recomenda-se um diagnóstico precoce .
O diagnóstico laboratorial do Diabetes Mellitus é estabelecido pela medida da glicemia no soro ou plasma, após um jejum de 8 a 12 horas. Em decorrência do fato de que uma grande percentagem de pacientes com DM tipo II descobre sua doença muito tardiamente, já com graves complicações crônicas, tem se recomendado o diagnóstico precoce e o rastreamento da doença em várias situações. O rastreamento de toda a população é porém discutível.
Fatores de Risco para o Diabetes Mellitus
Existem situações nas quais estão presentes fatores de risco para o Diabetes Mellitus, conforme apresentado a seguir:
 
Idade maior ou igual a 45 anos
História Familiar de DM ( pais, filhos e irmãos)
Sedentarismo
HDL-c baixo ou triglicerídeos elevados
Hipertensão arterial
Doença coronariana
DM gestacional prévio
Filhos com peso maior do que 4 kg, abortos de repetição ou morte de filhos nos primeiros dias de vida
Uso de medicamentos que aumentam a glicose ( cortisonas, diuréticos tiazídicos e beta-bloqueadores)
Objetivos do Tratamento
Os objetivos do tratamento do DM são dirigidos para se obter uma glicemia normal tanto em jejum quanto no período pós-prandial, e controlar as alterações metabólicas associadas.
Tratamento
O tratamento do paciente com DM envolve sempre pelos menos 4 aspectos importantes:
Plano alimentar:
É o ponto fundamental do tratamento de qualquer tipo de paciente diabético. O objetivo geral é o de auxiliar o indivíduo a fazer mudanças em seus hábitos alimentares, permitindo um controle metabólico adequado. Além disso, o tratamento nutricional deve contribuir para a normalização da glicemia, diminuir os fatores de risco cardiovascular, fornecer as calorias suficientes para manutenção de um peso saudável, prevenir as complicações agudas e crônicas e promover a saúde geral do paciente. Para atender esses objetivos a dieta deveria ser equilibrada como qualquer dieta de uma pessoa saudável normal, sendo individualizada de acordo com as particularidades de cada paciente incluindo idade, sexo, situação funcional, atividade física, doenças associadas e situação sócioeconômico-cultural.
Composição do plano alimentar
A composição da dieta deve incluir 50 a 60% de carboidratos, 30% de gorduras e 10 a 15% de proteínas. Os carboidratos devem ser preferencialmente complexos e ingeridos em 5 a 6 porções por dia. As gorduras devem incluir no máximo 10% de gorduras saturadas, o que significa que devem ser evitadas carnes gordas, embutidos, frituras, laticínios integrais, molhos e cremes ricos em gorduras e alimentos refogados ou temperados com excesso de óleo. As proteínas devem corresponder a 0,8 a 1,0 g/kg de peso ideal por dia, o que corresponde em geral a 2 porções de carne ao dia. Além disso, a alimentação deve ser rica em fibras, vitaminas e sais minerais, o que é obtido pelo consumo de 2 a 4 porções de frutas, 3 a 5 porções de hortaliças, e dando preferência a alimentos integrais. O uso habitual de bebidas alcoólicas não é recomendável, principalmente em pacientes obesos, com aumento de triglicerídeos e com mau controle metabólico. Em geral podem ser consumidos uma a duas vezes por semana, dois copos de vinho, uma lata de cerveja ou 40 ml de uísque, acompanhados de algum alimento, uma vez que o álcool pode induzir a queda de açúcar (hipoglicemia).
Atividade física: Todos os pacientes devem ser incentivados à pratica regular de atividade física, que pode ser uma caminhada de 30 a 40 minutos ou exercícios equivalentes. A orientação para o início de atividade física deve incluir uma avaliação médica adequada no sentido de avaliar a presença de neuropatias ou de alterações cardio-circulatórias que possam contra-indicar a atividade física ou provocar riscos adicionais ao paciente.
Medicamentos, Hipoglicemiantes orais: São medicamentos úteis para o controle de pacientes com DM tipo II, estando contraindicados nos pacientes com DM tipo I. Em pacientes obesos e hiperglicêmicos, em geral a medicação inicial pode ser a metformina, as sultoniluréias ou as tiazolidinedionas. A insulina é a medicação primordial para pacientes com DM tipo I, sendo também muito importante para os pacientes com DM tipo II que não responderam ao tratamento com hipoglicemiantes orais.
Rastreamento: O rastreamento, a detecção e o tratamento das complicações crônicas do DM deve ser sempre realizado conforme diversas recomendações. Essa abordagem está indicada após 5 anos do diagnóstico de DM tipo I, no momento do diagnóstico do DM tipo II, e a seguir anualmente. Esta investigação inclui o exame de fundo de olho com pupila dilatada, a microalbuminúria de 24 horas ou em amostra, a creatinina sérica e o teste de esforço. Uma adequada analise do perfil lipídico, a pesquisa da sensibilidade profunda dos pés deve ser realizada com mofilamento ou diapasão, e um exame completo dos pulsos periféricos dever ser realizada em cada consulta do paciente. Uma vez detectadas as complicações existem tratamentos específicos, os quais serão melhor detalhados em outros artigos desse site.
Como se previne ?
A prevenção do DM só pode ser realizada no tipo II e nas formas associadas a outras alterações pancreáticas. No DM tipo I, na medida em que o mesmo se desenvolve a partir de alterações auto-imunes, essas podem ser até mesmo identificadas antes do estado de aumento do açúcar no sangue. Esse diagnóstico precoce não pode ser confundido porém com prevenção, que ainda não é disponível.
No DM tipo II, na medida em que uma série de fatores de risco são bem conhecidos, pacientes que sejam portadores dessas alterações podem ser rastreados periodicamente e orientados a adotarem comportamentos e medidas que os retire do grupo de risco.
Assim é que pacientes com história familiar de DM, devem ser orientados a:
 
manter peso normal
praticar atividade física regular
não fumar
controlar a pressão arterial
evitar medicamentos que potencialmente possam agredir o pâncreas (cortisona, diuréticos tiazídicos)
Essas medidas, sendo adotadas precocemente, podem resultar no não aparecimento do DM em pessoa geneticamente predisposta, ou levar a um retardo importante no seu aparecimento e na severidade de suas complicações.

Cura para diabetes? Cientistas descobrem gene “mestre” que regula metabolismo

Pesquisadores britânicos descobriram que um gene ligado a diabetes tipo 2 e níveis de colesterol é na verdade um gene “regulador”, que controla o comportamento de outros genes encontrados dentro da gordura no corpo.
A boa notícia é que a gordura desempenha um papel-chave na suscetibilidade a doenças metabólicas como obesidade, doenças cardíacas e diabetes, portanto a descoberta do gene regulador o torna um possível alvo para futuros tratamentos para combater essas doenças.
Os pesquisadores examinaram mais de 20.000 genes em biópsias de gordura subcutânea de 800 voluntárias gêmeas, e mais tarde uma amostra independente de 600 biópsias de gordura subcutânea de indivíduos islandeses.
O nome do gene encontrado, KLF14, já era ligado a diabetes tipo 2 e níveis de colesterol, mas, até agora, como ele fazia isso e seu papel no controle de outros genes era desconhecido. Os cientistas descobriram uma associação entre o gene KLF14 e os níveis de expressão de vários genes encontrados no tecido adiposo, o que significa que ele controla esses genes.
Os outros genes controlados por KLF14 são de fato ligados a um conjunto de características metabólicas, incluindo índice de massa corporal (que determina a obesidade), colesterol, insulina e níveis de glicose, o que destaca a inter-relação de características metabólicas.
Outra descoberta importante é que a atividade do gene KLF14 é herdada da mãe. Cada pessoa herda um conjunto de genes de ambos os pais, mas, neste caso, a cópia do KLF14 do pai é desligada, o que significa que a cópia da mãe é o gene ativo. Além disso, a capacidade de KLF14 de controlar outros genes também era totalmente dependente da cópia do KLF14 herdada da mãe (a cópia herdada do pai não tinha efeito algum).
O KLF14 parece agir como um controlador mestre de processos que contribuem para a diabetes e outras condições. O próximo passo da pesquisa é entender esses processos e como eles podem ser usados para melhorar o tratamento dessas condições.
Esse é o primeiro grande estudo que mostra como pequenas alterações em um gene regulador podem causar uma cascata de outros efeitos metabólicos em outros genes. Tal conclusão tem grande potencial terapêutico, ou seja, no desenvolvimento de novas terapias.[ScienceDaily]

Consumo diário de frutas para portador de diabetes 
 
Frutas Qtd. Permitida
Abacate pequeno   Metade 
Abacaxi  1 fatia pequena
Ameixa fresca 2 unidades pequenas
Ameixa seca  2 unidade pequena
Banana  1 unidade pequena
Caqui  1 unidade pequena
Damasco  2 unidades média
Figo 1 médio
Framboesa  10 unidades
Goiaba  1 unidade pequena
Grapefruit Metade
Jabuticaba  1 pires de chá ou 30 a 50 gr
Laranja  1 unidade
Maracujá  1 unidade médio
Melancia 1 fatia
Melão 1 fatia média
Maçã  1 unidade pequena
Mamão 1 fatia pequena
Mamão papaia   Metade 
Manga 1 unidade pequena
Morango  10 grandes
Pêra 1 unidade pequena
Pêssego 1 unidade média
Suco de laranja 200ml
Tâmara 2 unidades 
Tangerina 2 unidades pequenas
Uva  12 unidades 

Cada porção equivale a:  
Calorias: 40
Proteínas: 0
Gordura: 0
Hidrato de Carbono: 10g

Exercício
diabetes 11
Efeitos do exercício nos indivíduos com Diabetes tipo 1
O exercício tem a capacidade de promover a hipoglicemia que pode durar de horas até dias após o término dos mesmo. Essa é uma resposta metabólica normal, mas que dependendo do estado do indivíduo no momento da prática (em condições de deficiência ou excesso de insulina)  pode  melhorar ou não o controle da glicemia. Por essa razão há controvérsias na prescrição de exercícios para pessoas com Diabetes tipo 1. O que se tem certeza é da importância do monitoramento constante da glicemia que irá derterminar as estratégias que deverão ser adotadas para promover o ajuste dos valores permitindo a participação segura no programa de exercícios.
Efeitos do exercício nos indivíduos com Diabetes tipo 2
Os obesos geralmente desenvolvem esse tipo de diabetes. No tipo 2 dificilmente o exercício gera hipo ou hiperglicemia e por isso é altamente recomendado. A prática frequente de exercícios estimula a produção de insulina, aumenta a sensibilidade celular à insulina, aumenta a capacidade de captação de glicose pelo músculo.
Cuidados na prescrição de exercícios para diabéticos
  • Controle da freqûência cardíaca, pois há maior risco de desenvolver doenças coronarianas, além de poder apresentar valores alterados devido à neuropatia
  • Monitorar a glicose antes, durante e depois do exercício.
  • Ficar atento aos sinais de hipoglecemia – tremores, nervosismo (ansiedade), sudação e cefaleias.
  • Atenção aos pés, principalmente nos casos conhecidos de neuropatia periférica
  • Evitar o exercício com glicose acima de 300mg/dl
  • Evitar o exercício durante os picos de insulina
  • Evitar exercícios de alta intensidade e alto impacto em indivíduos com neuropatia e retinopatia
Frequência: 5 à 7 dias por semana
Duração: 20 à 60 minutos
Intensidade:
  • Diabetes Tipo I: 40% ~ 85% VO2 Reserva ou FC Reserva / 55% ~ 90% FC máxima
  • Diabetes Tipo II: 40%~ 70% VO2 Reserva ou FC Reserva / 55% ~ 80% FC máx.
Modalidade: exercício aeróbio e treino de resistência muscular.

Fontes: Google, http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?127, http://www.diabetes.org.br/index.php

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