ISABEL CHRISTINA LEOPOLDINA AUGUSTA MICHAELA GABRIELA RAPHAELA GONZAGA DE BRAGANÇA E BOURBON
Nascimento: 29/07/1846, Palácio de São Cristóvão, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
Filiação: D. Pedro II e Teresa Cristina
Casamento: Gaston de Orléans, Conde D'Eu (15/10/1864): filhos D. Pedro de Alcântara, D. Luis Maria Felipe e D. Antonio Gusmão Francisco
Falecimento: 14/11/1921, no exílio, Castelo D'Eu, Normandia, perto de Paris, França.
Nascimento: 29/07/1846, Palácio de São Cristóvão, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
Filiação: D. Pedro II e Teresa Cristina
Casamento: Gaston de Orléans, Conde D'Eu (15/10/1864): filhos D. Pedro de Alcântara, D. Luis Maria Felipe e D. Antonio Gusmão Francisco
Falecimento: 14/11/1921, no exílio, Castelo D'Eu, Normandia, perto de Paris, França.
14 de novembro de 1921: Morre PRINCESA
ISABEL, a Redentora

O telegrama enviado de Paris pelo conde D'Eu à
baronesa de Loreto, no Rio, informava que a princesa Isabel morrera aos 75 anos,
com fraqueza cardíaca agravada por congestão pulmonar. A herdeira do imperador
dom Pedro II ficou conhecida como a "redentora", por ter assinado a Lei Áurea,
que pôs fim a três séculos de escravidão no Brasil. A princesa sabia que, ao
sancionar a lei corria o risco de perder o trono, já que os republicanos
planejavam um golpe apoiados pelos escravocratas. Entretanto a monarca não se
intimidou, e inclusive compareceu a todas as festas pela libertação dos escravos
realizadas pelo povo. As comemorações duraram 15 dias. O centro do Rio foi
enfeitado com flores e a população saiu às ruas para festejar.
Por ter acabado com a escravidão no Brasil , que vitimou 12 milhões de africanos, o papa João XIII ofereceu à princesa a comenda da Rosa de Ouro.
Em 1889, Isabel partiu, com a família real, para o exílio em Paris, onde montou uma embaixada informal. Entre os brasileiros que passaram por lá e receberam o apoio de Isabel estava o jovem Santos Dumont.
A princesa foi a primeira chefe de Estado das Américas, tendo sido uma das nove mulheres a governar uma nação durante todo o século 19.
A monarca substituiu o pai, o imperador dom Pedro II nas três vezes em que ele se ausentou por motivo de viagem. A primeira de 1871 a 1872, a segunda, de 1876 a 1877, e a última de 1877 a 1888. A princesa foi também a primeira senadora do Brasil, cargo a que tinha direito como herdeira do trono a partir dos 25 anos de idade, segundo a Constituição do Império, de 1824. Defendia a reforma agrária e o voto feminino. Antes da Lei Áurea, Isabel sancionou as leis do primeiro recenseamento do império, naturalização de estrangeiros e relações comerciais com países vizinhos.
A princesa e a
abolição dos escravos
O nome de Isabel esteve ligado à abolição muito antes da assinatura da Lei Áurea. A princesa financiava a alforria de escravos com seu próprio dinheiro e apoiava a comunidade do Quilombo do Leblon, que cultivava camélias brancas, símbolo do abolicionismo. Documentos descobertos recentemente revelaram que a princesa estudou indenizar os ex-escravos com recursos do Banco Mauá.
Em 28 de setembro de 1871, foi também ela quem sancionou a Lei do Ventre Livre, que estabelecia que todos os filhos de escravos, que nascessem a partir da assinatura da lei estariam livres.
Por ter acabado com a escravidão no Brasil , que vitimou 12 milhões de africanos, o papa João XIII ofereceu à princesa a comenda da Rosa de Ouro.

Em 1889, Isabel partiu, com a família real, para o exílio em Paris, onde montou uma embaixada informal. Entre os brasileiros que passaram por lá e receberam o apoio de Isabel estava o jovem Santos Dumont.
A princesa foi a primeira chefe de Estado das Américas, tendo sido uma das nove mulheres a governar uma nação durante todo o século 19.
A monarca substituiu o pai, o imperador dom Pedro II nas três vezes em que ele se ausentou por motivo de viagem. A primeira de 1871 a 1872, a segunda, de 1876 a 1877, e a última de 1877 a 1888. A princesa foi também a primeira senadora do Brasil, cargo a que tinha direito como herdeira do trono a partir dos 25 anos de idade, segundo a Constituição do Império, de 1824. Defendia a reforma agrária e o voto feminino. Antes da Lei Áurea, Isabel sancionou as leis do primeiro recenseamento do império, naturalização de estrangeiros e relações comerciais com países vizinhos.

O nome de Isabel esteve ligado à abolição muito antes da assinatura da Lei Áurea. A princesa financiava a alforria de escravos com seu próprio dinheiro e apoiava a comunidade do Quilombo do Leblon, que cultivava camélias brancas, símbolo do abolicionismo. Documentos descobertos recentemente revelaram que a princesa estudou indenizar os ex-escravos com recursos do Banco Mauá.

Em 28 de setembro de 1871, foi também ela quem sancionou a Lei do Ventre Livre, que estabelecia que todos os filhos de escravos, que nascessem a partir da assinatura da lei estariam livres.
Fonte: www.jblog.com.br
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