"A paulista Tarsila nasceu em 1.º de setembro de 1886 e passou sua infância de sua vida morando em fazendas junto com sua família - pais e 7 irmãos. Lá foi educada por tutores - aprendendo a ler, escrever, bordar e falar francês - enquanto sua mãe passava horas ao piano e contando histórias e seu pai recitando versos em francês, aguçando seu lado artístico. Mais tarde estudou em São Paulo e em Barcelona. Sua educação especificamente voltada a arte deu-se nos anos 20 enquanto viajava a Paris, nas academias Julian e Émile Renard.
Casou-se 4 vezes - inclusive com Oswald de Andrade - e teve apenas uma filha, Dulce. Sua vida pessoal conturbada combinava com sua forma artística de lidar com o mundo.

Sua carreira ganhou força quando, numa confeitaria, foi apresentada a grandes nome modernistas: Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti Del Picchia. Com eles formam o Grupo dos Cinco (Arte Moderna Brasileira). Seu estilo além da influência dos Modernistas ganhou força na amizade que fez com o pintor Fernand Léger, do qual herdou a técnica lisa de pintura e certa influência do modelado legeriano. A partir de 1924 iniciou sua fase Pau-Brasil, criando obras que ressaltam a exuberância da flora nacional e todo o encanto dos símbolos da modernidade urbana.
Somente em 1926 realizou sua primeira exposição individual na Galeria Percier em Paris. Abaporu - que significa "homem que come carne humana" - nasceu em 1928, originando o Movimento Antropofágico, o qual propunha a digestão de influências estrangeiras, como num ritual canibal (em que se devora o inimigo com a crença de poder-se absorver suas qualidades), para que a arte nacional ganhasse uma feição mais brasileira. Um julho de 1929, Tarsila expõe suas telas pela primeira vez no Brasil.
Passou um tempo na URSS, o que não foi bem visto na época, tendo sido presa e acusada de subversão; Em 1933 pintou o quadro Os Operários, abrindo sua fase mais social. Na década de 40 retornou ao seu estilo anterior. Expôs na 1.ª e na 2.ª Bienal de São Paulo e recebeu uma retrospectiva no Museu de Arte Moderna de São Paulo em 1960. Submeteu-se a uma cirurgia de coluna, em 1965, já que sentia muitas dores, e por um erro médico acabou paralítica. Em 1966, Tarsila perdeu sua única filha em um ataque de diabetes. Tarsila do Amaral faleceu em 17 de janeiro de 1973, devido a depressão. Foi enterrada de vestido branco, conforme seu desejo."
 |
| Antropofagia |
 |
| Chapéu Azul |
 |
| A Negra |
 |
| EFCB |
 |
| Carnaval em Madureira |
 |
| A Cuca |
 |
| O Pescador |
 |
| Religião Brasileira |
 |
| Manacá |
 |
| Abaporu |
 |
| O Lago |
 |
| O Ovo ou Ururtu |
 |
| A Lua |
 Pastoral |
| Cartão Postal |
Nenhum comentário:
Postar um comentário