sábado, 21 de janeiro de 2012

"Amar talvez seja isso... Descobrir o que o outro fala mesmo quando ele não diz." Padre Fábio de Melo

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Sobre a Dor

O que faz doer nem sempre tem causa aparente. Dor é um acontecimento sem datas. Prolonga-se no tempo e contraria todas as regras dos argumentos. Eu não sei o que dói. Eu não sei quando começou doer. O que sei é que a dor é intensificação mais profunda da condição humana. Dela é que nasce a expressão do cuidado. A dor sinaliza que algo precisa ser curado, que algo carece de presença, olhar atento e esforço redobrado.
Dores são diversas. São físicas, emocionais, psíquicas. Dores de toda hora, de vez em quando, ao cair da tarde, com o chegar das primeiras estrelas ou com os primeiros raios de sol. Dores não conhecem o tempo. Chegam quando querem. Elas se acomodam nos cantos da alma, nos centros das carnes e ficam. Os que já sofreram muitas dores aprenderam a lidar com elas… Elas amadurecem. (Padre Fábio de Melo)
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Sobre a Inveja

O sentimento de inveja está presente em todos nós. É natural que a gente olhe para o quintal do vizinho e ache que o jardim dele é mais bonito. Só que também é uma ilusão, porque a gente não sabe a luta que aquele vizinho tem para manter o jardim daquele jeito. O segredo é a gente focar naquilo que Deus espera de nós e lutar para realizar isso. (Padre Fábio de Melo)

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"O diabo fica nas esquinas da vida nos mostrando o que não fizemos, ao passo que Deus segura as nossas mãos, e nos mostra o que ainda pode ser feito."  (Padre Fábio de Melo)
"A maior prisão que podemos ter na vida é aquela quando a gente descobre que estamos sendo não aquilo que somos, mas o que o outro gostaria que fôssemos.
Geralmente quando a gente começa a viver muito em torno do que o outro gostaria que a gente fosse, é que a gente tá muito mais preocupado com o que o outro acha sobre nós, do que necessariamente nós sabemos sobre nós mesmos.
O que me seduz em Jesus é quando eu descubro que nEle havia uma capacidade imensa de olhar dentro dos olhos e fazer que aquele que era olhado reconhecer-se plenamente e olhar-se com sinceridade.
Durante muito tempo eu fiquei preocupado com o que os outros achavam ao meu respeito. Mas hoje, o que os outros acham de mim muito pouco me importa [a não ser que sejam pessoas que me amam], porque a minha salvação não depende do que os outros acham de mim, mas do que Deus sabe ao meu respeito."
(Padre Fábio de Melo)

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