sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

20 de Janeiro - Dia do Farmacêutico e da Farmácia

"Os chineses, há mais de 2.500 anos, já desenvolviam seus remédios e fórmulas, extraindo princípios das plantas para curar as doenças. Os egípcios também fabricavam remédios com vegetais e sais metálicos. Além disso, era comum o uso de ungüentos feitos com banha de diversos animais. Na Índia, os brâmanes extraíam medicamentos de mais de seiscentas espécies de plantas.
Na Grécia antiga, a arte da cura era muito relacionada com os cultos religiosos, nos quais eram utilizadas fórmulas mágicas e invocações que não tinham cunho científico. Mesmo assim, o ofício de farmacêutico se desenvolvia plenamente dentro da rica cultura grega. Hipócrates, considerado o pai da medicina, foi o primeiro a sistematizar os grupos de medicamentos, dividindo-os em narcóticos, febrífugos e purgantes.
 
O grande salto quantitativo e qualitativo da farmacologia aconteceu com o médico suíço Theophrastus Bombastus von Hohenheim, dito Paracelso (1493-1541). Ele revolucionou a medicina, bem como a farmacologia, ao propor novas maneiras de se diagnosticar e tratar as doenças. Para a medicina tradicional daquela época, as moléstias eram tratadas de modo agressivo, objetivando o fim dos sintomas, por meio de sangrias, vômitos e infiltrações.
Paracelso, por outro lado, baseava a medicina na observação e na experiência, fundando-a na química. Insistia na necessidade de o médico conhecer a física e a química. Segundo ele, os processos vitais podiam ser interpretados e modificados com o uso de substâncias químicas. A química do seu tempo era ainda a alquimia, mas Paracelso soube libertar-se de certas crendices, assinalando a passagem da alquimia para a química científica.
Antigamente o farmacêutico, ou boticário, era envolvido por uma atmosfera mágica e lendária. Conhecedor dos elementos químicos e da física, muitas vezes era confundido pela crendice popular. A sua atuação, porém, sempre foi de suma importância para as sociedades mais antigas.
Hoje, o farmacêutico desenvolve e estuda remédios, cosméticos e alimentos industrializados, na medida em que conhece a formulação química desses produtos e sua respectiva ação no organismo humano. Cabe a ele também registrar as novas drogas, verificar se os produtos chegam ao consumidor fora dos padrões, ou mesmo contaminados. Na área industrial, ele pesquisa e testa não só princípios ativos que serão usados em medicamentos, como também a aplicação dos novos remédios, sua produção e distribuição. No campo do comércio, controla a venda de remédios nas farmácias, hospitais e postos de saúde.
No Brasil, a profissão de farmacêutico é regulada pelo Conselho Federal de Farmácia, com base na lei no 3.820, de 11/11/1960. O farmacêutico é também obrigado a se registrar no Conselho Regional de Farmácia.
Desde 1998, o governo federal passou a exigir que as indústrias farmacêuticas, as farmácias de manipulação e as drogarias mantivessem esse profissional efetivo no seu quadro de funcionários. Sua função é verificar se todo medicamento vendido corresponde à solicitação contida no receituário médico. Ele está proibido, porém, de receitar medicamentos; poderá indicar apenas a troca por um similar de outro laboratório ou por um mais barato. Com essa nova postura profissional, o farmacêutico foi valorizado e se tornou ainda mais respeitado pela população.
O Dia do Farmacêutico não foi formalmente oficializado; existe por tradição e consenso da classe. Desde 20 de janeiro 1916, quando foi fundada a Associação Brasileira de Farmacêuticos (A.B.F.), no Rio de Janeiro, eles se reúnem, neste dia, para festejá-la.(paulinas)
 
Profissional que reaprendeu a se valorizar e voltou a receber o reconhecimento da sociedade. Felizmente, graças ao empenho da categoria e à vigilância das entidades, o respeito vem sendo resgatado nos últimos anos e a população, as autoridades e os demais trabalhadores voltaram a reconhecer no farmacêutico um profissional indispensável ao sistema de saúde.
Muito se fala sobre o nosso âmbito de atuação e nada melhor que este momento para deixar claro que o farmacêutico deve estar em muitos lugares defendendo a profissão e os interesses dos cidadãos. Na farmácia, drogaria, faculdade ou indústria, no hospital ou laboratório, no sindicato, no conselho ou no tribunal, na Câmara dos Deputados e no Senado, nas Assembléias Legislativas e Câmaras Municipais, em seminários, congressos, conferências, simpósios, assembléias, campanhas e reuniões. Todos estes são locais de atuação do farmacêutico que tem noção de sua responsabilidade social e profissional.
As primeiras boticas ou apotecas surgiram no século X e são consideradas as precursoras das farmácias modernas.
A figura do apotecário ou boticário aparece nos conventos da França e Espanha, desempenhando o papel de médico e farmacêutico. Para exercer as profissões, deveria pertencer a uma família honrada, com boa situação econômica, conhecer o latim, ter boa redação e apresentar certidão de cristianismo e moralidade. Tinha ainda que cultivar as plantas utilizadas na preparação dos medicamentos e trabalhar sob a vista do público.
No entanto, há milênios, a atividade do farmacêutico já era exercida e de grande importância para a saúde.
Há mais de 2.600 anos, os chineses, por exemplo, já desenvolviam seus remédios, extraindo drogas de milhares de plantas para curar doenças. Os egípcios também preparavam seus medicamentos a partir de vegetais, sais de chumbos, cobre e ungüentos de banha de leão, hipopótamo, crocodilo e cobra há mais de 1.500 anos.
Na Índia, os brâmanes desenvolveram remédios a partir de 600 tipos diferentes de plantas medicinais. E na Grécia, os processos de cura aconteciam no interior dos templos, onde eram pendurados os ex-votos dos doentes quando alcançavam a cura. Eram utilizadas para a cura as chamadas fórmulas mágicas e conjuros, procedimentos que hoje não fazem parte da rotina do farmacêutico.
O grego Hipócrates, considerado o pai da medicina, também marcou uma nova era para a cura, quando sistematiza os grupos de medicamentos, dividindo-os em narcóticos, febrífugos e purgantes.
E a evolução e o desenvolvimento da farmácia, como atividade diferenciada, só aconteceria na Alexandria, após um período de instabilidade marcado por guerras, epidemias e envenenamentos. A farmacologia ganhou grande impulso, principalmente no tratamento de soldados abatidos nos campos de batalha.
Os farmacopistas, no início do século II, incrementaram as diversas fórmulas existentes para melhor atender às necessidades da época. E em Bagdá, Arábia Saudita, os árabes fundaram a primeira escola de farmácia."
Fontes:
IBGE
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