domingo, 25 de setembro de 2011

Sintomas mais comuns da Síndrome do Pânico

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A maioria das pessoas não tem o que se chama Síndrome do Pânico ou Transtorno do Pânico, mas sim “apenas” Ataques de Pânico.
O Transtorno do Pânico, ou Síndrome do Pânico não é uma doença do seu cérebro, nem por falta nem por excesso de Serotonina, é uma reação a uma situação difícil que tem uma saída emocionalmente difícil.
               1) Sintomas mais comuns da Síndrome do Pânico ou Transtorno do Pânico (claro que a maioria das pessoas não tem todos eles, só alguns):
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  • Taquicardia
  • Pressão na cabeça
  • Sudorese
  • Falta de ar
  • Tremor
  • Fraqueza nas pernas
  • Ondas de frio ou de calor
  • Tontura
  • Sensação de que o ambiente está estranho, que a pessoa “não está lá” , que parece que está vivendo um filme, que parece que não sabe se está acordado ou sonhando (isso se chama desrealização e despersonalização e não tem nada a ver com loucura, não se preocupe)
  • Medo de desmaiar
  • Medo de ter um infarto
  • Medo de "ficar louco"
  • Medo de engasgar com alimentos
  • Crises noturnas de acordar sobressaltado com o coração disparando e com sudorese intensa
  • Pensamentos obsessivos de que poderiam ter doenças graves mesmo que todos os exames sejam normais
  • Pensamentos obsessivos se atirar de uma janela, machucar alguém ou se machucar
  • Esses pensamentos se chamam Pensamentos Obsessivos porque a pessoa sabe que não fazem sentido mas não consegue tirá-los da cabeça
  • Intestino solto em determinadas situações
  • Sintomas semelhantes à Labirintite
  • Piora importante no dia seguinte a beber muito álcool
2) Comportamentos bem comuns em quem sofre de Ataques de Pânico ou Transtorno do Pânico:
  • Medo de "voltar a sentir medo". Muitas vezes o simples pensamento de entrar num avião ou passar ao lado de um abismo já desencadeiam a crise
  • Num cinema ou teatro sentar na ponta da fileira, não no meio
  • Num restaurante sentar perto da saída
  • Não trancar a porta quando vai ao banheiro
  • Passar por cardiologistas, clínicos, hospitais, laboratórios, etc., com todos os exames normais, a não ser, com certa freqüência, um Prolapso de Válvula Mitral, que os cardiologistas não consideram patológico
3) Desenvolvimento de fobias:
Após ter tido muitos ataques, a pessoa pode não sentir mais os sintomas físicos mas continua com medos que ela sabe que não são lógicos. Alguns exemplos desses medos:
  • dirigir (principalmente em congestionamentos, túneis ou estradas)
  • ônibus, metrô, avião
  • participar de reuniões
  • viajar
  • ficar sozinha ou de sair sozinha
  • ficar em lugares com muita gente como Shopping, cinema, restaurantes, filas, elevadores
  • lugares muito abertos e vazios
  • dormir, quando a pessoa teve crises noturnas
  • Comer, quando teve sensações de engasgar
  • Uma forma mais específica dessa Ansiedade se chama Fobia Social ou Transtorno de Ansiedade Social e se caracteriza por crises de ansiedade em situações como por exemplo reuniões, apresentações, discussões com superiores, assinar algum documento, cheques ou mesmo levantar uma xícara de café em público.
4)  Causas mais comuns da Síndrome do Pânico ou Transtorno do Pânico  (é comum uma combinação de mais de uma causa):
  • Psicológicas (são as mais comuns): reação a uma fase de Stress ou a uma situação difícil cuja solução é igualmente difícil.
  • Experiência traumática por exemplo assalto, seqüestro, acidentes, doença grave. Essa forma mais específica de distúrbio de ansiedade se chama Transtorno de Stress Pós Traumático.
  • Físicas: alguns medicamentos (principalmente anfetaminas), drogas (maconha !), abuso de álcool.
  • Genética familiar de Pânico, Depressão, DOC, TAG, PTSD, TDAH, etc. Atenção: predisposição genética não quer dizer hereditariedade. Ou seja, Pânico não passa de pai para filho, não se preocupe.
  • Sem nenhum motivo (bem mais raro).
5) O tratamento consegue:
  • Acabar rapidamente (horas ou pouco dias) com os sintomas físicos. A Psicoterapia nessa fase ajuda muito pouco.
  • Acabar as fobias. Nesta fase o tratamento mais eficaz é uma combinação de medicação com Psicoterapia (que aliás nem sempre é necessária) para ajudar o paciente a mudar de atitudes, sair de situações difíceis e principalmente ver os problemas com mais objetividade, ficando portanto mais fáceis de serem resolvidos.
      6) Para a família:
A família sofre porque não consegue ajudar e sobrecarrega o paciente porque vê a pessoa passar por cardiologistas, clínicos, neurologistas, gastroenterologistas, otorrinolaringologistas, etc., fazer exames, tomar calmantes, estimulantes e vitaminas sem melhora. Então começa a dizer que é fita, "frescura", falta de força de vontade, de coragem, e começa a dar palpites para você "se ajudar" "se animar" "reagir" e etc., como se você não soubesse de tudo isso...
Sofrer de Pânico não tem nada a ver com personalidade forte ou fraca, com a pessoa ser ou não corajosa.
7) Observações:
  • Existem alguns casos em que o primeiro remédio não produz resultado. Isso não quer dizer  caso grave e nem incurável.. Em geral basta trocar a medicação.
  • Mesmo que você já esteja se sentindo bem, não interrompa a medicação. Interromper a medicação antes da hora significa quase sempre uma recaída.
  • Ela é benigna e curável, quase todos os sintomas podem desaparecer nas primeiras horas de tratamento, porem ela é muito "teimosa" e o tratamento de manutenção é longo. Evidentemente que sem sintomas, mas com a manutenção da medicação.
  • Ela pode reaparecer sim, mesmo que os problemas tenham acabado.
  • Durante o Pânico a pessoa pode passar por fases de depressão. Isso não quer dizer que sofra de duas doenças.
  • Algumas pessoas com Pânico têm receio de fazer ginástica. Pelo contrário, um bom condicionamento físico é importante, ainda mais para quem está sujeito a ter crises de taquicardia.
  • Yoga, meditação, massagem de relaxamento: sempre ajudam.
  • Diminuir álcool e cafeína (café, chá preto, chá mate, refrigerantes) sempre ajuda.

     

    Fonte: Mental Help

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