WASHINGTON – "Os analistas concordam que a soma das perdas geradas pela passagem do furacão Irene pela costa leste dos EUA deve ser inferior a US$ 10 bilhões, o maior prejuízo causado por desastres meteorológicos este ano no país, porém apenas uma pequena fração da economia americana, de US$ 14 trilhões. Para os analistas, o furacão não deverá ter impacto na economia geral dos EUA.
Irene é o décimo desastre meteorológico deste ano a provocar um prejuízo de mais de US$ 1 bilhão nos EUA, segundo o Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA, um número recorde em 30 anos de registro histórico. E o ano ainda está longe de terminar, pois o auge da temporada de furacões no Atlântico está apenas na metade.
Os esforços de construção devem fortalecer as áreas mais fortemente atingidas por Irene, segundo os analistas. A reconstrução de casas, consertos de carros e reparos das vias públicas e pontes devem ajudar a dar impulso às economias locais no final deste ano e início de 2012.
Contudo, os benefícios serão pequenos comparados com o tamanho da economia nacional, uma vez que os danos causados por Irene foram relativamente limitados. O IHS e a Moody’s Analytics não antecipam ajustes nas previsões de crescimento dos EUA por causa do furacão. Os esforços de reconstrução serão concentrados em áreas relativamente pequenas e em alguns setores, como construção. Litan sugere que isso pode gerar “um impulso de curto prazo para alguns trabalhadores e empresas de construção civil que estavam ociosos”.
Esse impulso econômico provavelmente vai ocorrer em estados como Vermont e New Hampshire. Suas economias são pequenas o suficiente para se beneficiarem com a liberação de recursos relacionados a desastres. Nova York e Nova Jersey, ao contrário, são economicamente muito grandes para se beneficiarem muito, segundo Litan.
Para a economia geral, a maioria dos economistas estima um aumento nas contratações temporárias e demissões. A economia americana provavelmente vai recuperar qualquer queda na produção ou no consumo no final do ano, segundo eles.
As perdas das seguradoras com a passagem de Irene também foram limitadas, em parte, porque a maior parte dos danos foi provocada por enchentes e tempestades, prejuízos que normalmente não são cobertos pelas apólices de seguros residenciais tradicionais. Danos causados por ventanias normalmente são cobertos em apólices padrões, mas os ventos não foram fortes o suficiente para causar grandes danos estruturais, especialmente quando Irene alcançou Nova York, disse Rod Fox, executivo-chefe da TigerRisk Partnes."
(Associated Press)
Fonte: Valor Econômico
Irene é o décimo desastre meteorológico deste ano a provocar um prejuízo de mais de US$ 1 bilhão nos EUA, segundo o Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA, um número recorde em 30 anos de registro histórico. E o ano ainda está longe de terminar, pois o auge da temporada de furacões no Atlântico está apenas na metade.
Perdas com enchentes geradas por Irene não são cobertas pelas apólices de seguros tradicionais. Excluindo Irene, as catástrofes naturais deste ano já causaram cerca de US$ 18 bilhões em danos às propriedades com seguros, de acordo com o Instituto de Informação de Seguros. Irene vai somar de US$ 3 bilhões a US$ 5 bilhões à conta, segundo Robert Hartwig, economista e presidente do instituto. Em um ano normal, as perdas no setor de seguros somam um total de US$ 15 bilhões a US$ 20 bilhões, segundo Robert Litan, um especialista da área e associado do Brookings Institution.
Regiões duramente afetadas, como a costa da Carolina do Norte, vão sofrer perdas com o turismo, além dos danos provocados pelo furacão. Porém, a economia nacional mal vai sentir o impacto de Irene. “Sem querer minimizar a dor e o sofrimento das pessoas afetadas, de uma perspectiva econômica, este foi um evento razoavelmente menor”, disse Nariman Behravesh, economista-chefe do IHS. O estímulo econômico do furacão será o dobro do custo de seus anos, disse Litan.Os esforços de construção devem fortalecer as áreas mais fortemente atingidas por Irene, segundo os analistas. A reconstrução de casas, consertos de carros e reparos das vias públicas e pontes devem ajudar a dar impulso às economias locais no final deste ano e início de 2012.
Contudo, os benefícios serão pequenos comparados com o tamanho da economia nacional, uma vez que os danos causados por Irene foram relativamente limitados. O IHS e a Moody’s Analytics não antecipam ajustes nas previsões de crescimento dos EUA por causa do furacão. Os esforços de reconstrução serão concentrados em áreas relativamente pequenas e em alguns setores, como construção. Litan sugere que isso pode gerar “um impulso de curto prazo para alguns trabalhadores e empresas de construção civil que estavam ociosos”.
Esse impulso econômico provavelmente vai ocorrer em estados como Vermont e New Hampshire. Suas economias são pequenas o suficiente para se beneficiarem com a liberação de recursos relacionados a desastres. Nova York e Nova Jersey, ao contrário, são economicamente muito grandes para se beneficiarem muito, segundo Litan.
Para a economia geral, a maioria dos economistas estima um aumento nas contratações temporárias e demissões. A economia americana provavelmente vai recuperar qualquer queda na produção ou no consumo no final do ano, segundo eles.
As perdas das seguradoras com a passagem de Irene também foram limitadas, em parte, porque a maior parte dos danos foi provocada por enchentes e tempestades, prejuízos que normalmente não são cobertos pelas apólices de seguros residenciais tradicionais. Danos causados por ventanias normalmente são cobertos em apólices padrões, mas os ventos não foram fortes o suficiente para causar grandes danos estruturais, especialmente quando Irene alcançou Nova York, disse Rod Fox, executivo-chefe da TigerRisk Partnes."
(Associated Press)
Fonte: Valor Econômico


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