"Estamos acostumados a ouvir que as brigas de amor dão um certo tempero às relações amorosas e que nada melhor do que fazer as pazes depois. Para que isso seja verdade, é preciso que sejam briguinhas leves, educadas e esporádicas.
Quando me refiro a “briga”, estou falando de casais que, por diferentes razões, vivem desentendimentos violentos. Discussões, troca de ofensas, gritos e grosserias de modo geral costumam ter um efeito devastador na qualidade de vida a dois. Infelizmente acontecem com frequência e, muitas vezes, são acompanhadas de agressão física. Podem acreditar, é mais comum do que parece.
Todo e qualquer abuso cometido deve ser visto como sinal de que as coisas estão saindo do controle. Separar é tão doloroso e difícil que as pessoas levam muito tempo para reagir adequadamente a esse tipo de acontecimento. Tentam reparar o problema, encontrar desculpas que atenuem a agressão e costumam levar muito tempo para perceber que o outro só faz conosco o que permitimos. Podemos permitir por diferentes motivos, mas podem acreditar que podemos sair dessas situações a qualquer momento. Depende muito mais de nós do que dos parceiros.
Importante ressaltar que brigar é diferente de discordar. Podemos e devemos expor nossas ideias e opiniões, abordar assuntos delicados ou até mesmo “discutir a relação”, mas o conflito é de idéias, pontos de vista. Os sentimentos como a raiva e a indignação também podem e devem ser manifestados, mas com o rigoroso controle da agressão, seja ela física ou verbal.
Há pessoas com grande poder de controle e gerenciamento da raiva e outras com extrema dificuldade para tal. Se perceberem que saem do controle com alguma frequência, se envolvem em brigas rotineiramente, procurem ajuda. Os malefícios que esse descontrole impõe à vida são graves demais.
Estou me referindo a casais, mas as relações abusivas acontecem nos mais diferentes segmentos relacionais. Estão presentes nas relações parentais, entre amigos, no ambiente de trabalho e até entre desconhecidos."
Quando me refiro a “briga”, estou falando de casais que, por diferentes razões, vivem desentendimentos violentos. Discussões, troca de ofensas, gritos e grosserias de modo geral costumam ter um efeito devastador na qualidade de vida a dois. Infelizmente acontecem com frequência e, muitas vezes, são acompanhadas de agressão física. Podem acreditar, é mais comum do que parece.
Todo e qualquer abuso cometido deve ser visto como sinal de que as coisas estão saindo do controle. Separar é tão doloroso e difícil que as pessoas levam muito tempo para reagir adequadamente a esse tipo de acontecimento. Tentam reparar o problema, encontrar desculpas que atenuem a agressão e costumam levar muito tempo para perceber que o outro só faz conosco o que permitimos. Podemos permitir por diferentes motivos, mas podem acreditar que podemos sair dessas situações a qualquer momento. Depende muito mais de nós do que dos parceiros.
Importante ressaltar que brigar é diferente de discordar. Podemos e devemos expor nossas ideias e opiniões, abordar assuntos delicados ou até mesmo “discutir a relação”, mas o conflito é de idéias, pontos de vista. Os sentimentos como a raiva e a indignação também podem e devem ser manifestados, mas com o rigoroso controle da agressão, seja ela física ou verbal.
Há pessoas com grande poder de controle e gerenciamento da raiva e outras com extrema dificuldade para tal. Se perceberem que saem do controle com alguma frequência, se envolvem em brigas rotineiramente, procurem ajuda. Os malefícios que esse descontrole impõe à vida são graves demais.
Estou me referindo a casais, mas as relações abusivas acontecem nos mais diferentes segmentos relacionais. Estão presentes nas relações parentais, entre amigos, no ambiente de trabalho e até entre desconhecidos."
Por Dra. Eda Fagundes, psicóloga clínica.
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