quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Tom Jobim

frases de tom jobim
Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim - ou Tom Jobim -, compositor, cantor, violonista e pianista, um dos maiores expoentes da música brasileira, foi também um dos principais responsáveis pela internacionalização da bossa nova, estilo e movimento musical com influências jazzísticas, iniciado por volta de 1958 no Rio de Janeiro, que introduziu invenções melódicas e harmônicas no samba.
Considerado um dos grandes compositores de música popular do século 20, as raízes de Tom Jobim encontram-se no jazz, em Gerry Mulligan, Chet Baker, Barney Kessel e outros músicos da década de 1950. Ao mesmo tempo, Jobim sofreu influências da música erudita, principalmente do compositor francês Claude Debussy, e dos ritmos do samba.
A certa maneira simples e melódica de tocar o piano, Jobim acrescentava sempre um toque de invenção, uma sonoridade inesperada, enquanto sua voz, ligeiramente rouca, salientava os aspectos emocionais das letras.
Depois de ter pensado em seguir a carreira de arquiteto, Jobim acabou se dedicando exclusivamente à música: aos vinte anos já se destacava em casas noturnas e estúdios de gravação. Se primeiro disco foi gravado em 1954, mas o sucesso veio em 1956, quando, junto com o poeta Vinicius de Moraes, elaborou a música da peça teatral "Orfeu da Conceição" (no cinema, "Orfeu negro").
A bossa nova surgiria efetivamente em 1958, quando Jobim produz o disco "Chega de saudade", no qual João Gilberto toca e canta músicas do próprio Jobim.  
Fama internacional
A fama de Tom Jobim se tornaria internacional em 1962, quando o saxofonista Stan Getz e o guitarrista Charlie Byrd gravaram o LP "Jazz Samba", que permaneceria diversas semanas na lista de mais vendidos. Numa das faixas, a versão instrumental de "Desafinado", que ganharia vários intérpretes nos EUA, entre eles: Lalo Schifrin, Quincy Jones, Coleman Hawkins e Dizzy Gillespie. Um ano depois, Jobim e outros músicos brasileiros se apresentaram no Carnegie Hall, onde cantaram "Garota de Ipanema".

Durante as décadas de 1960 e 1970, Jobim gravou discos para os principais estúdios norte-americanos. Quando o êxito da música brasileira nos EUA começou a dar sinais de esgotamento, ele se concentrou, então, na televisão e no cinema brasileiros.

Em 1985, Jobim voltou ao Carnegie Hall, onde cantou diante de três mil pessoas, abrindo uma longa temporada de shows no Brasil e na Europa. Temporada, aliás, que se prolongaria, no ano seguinte, com uma apresentação no Avery Fisher Hall, de Nova York.
No ano de 1994, ele voltaria duas noites seguidas, em abril, ao Carnegie Hall: na primeira, para comemorar os 50 anos da gravadora Verve, na companhia de Pat Metheny, Joe Henderson, Charles Haden e Al Foster; na segunda, para promover a Rainforest Foundation, ao lado de Sting, Elton John e Luciano Pavarotti.

Em 15 de setembro, viajou até Nova York para submeter-se a uma angioplastia. Num dos vários exames realizados, os médicos detectaram um tumor maligno em sua bexiga - e a cirurgia foi marcada para 6 de dezembro, no Mount Sinai Medical Center. No dia 8, enquanto convalescia da cirurgia, Tom Jobim teve uma parada cardíaca, às 8h. E uma segunda parada, duas horas depois, que foi fatal.
Seu corpo desembarcou no Rio de Janeiro no dia 9 e foi velado no Jardim Botânico, dali seguindo para o Cemitério de São João Batista, após desfilar em cortejo pela cidade."
 Frases de Tom Jobim
“Quando uma árvore é cortada ela renasce em outro lugar. Quando eu morrer quero ir para esse lugar, onde as árvores vivem em paz.”
“O dinheiro não é tudo. Não se esqueça também do ouro, os diamantes, da platina e das propriedades.”
“Nada melhor para a saúde do que um amor correspondido.”
“No Brasil, o sucesso é ofensa pessoal.”
“No Brasil é tudo importado: eu, você, a língua, os índios, a cana-de-açúcar e o café.”
“Nada melhor para a saúde do que um amor correspondido.”
“A gente só leva da vida a vida que a gente leva”
“Eu vou morrer um dia, a música vai ficar…”
“Dediquei minha vida à música brasileira, porque já tem francês para escrever música francesa, americano para escrever música americana.”
“O Brasil não é para principiantes.”
“Nenhuma situação é tão complicada que uma mulher não possa piorar.”
“Sabe o que é melhor que ser bandalho ou galinha? Amar. O amor é a verdadeira sacanagem.”
“Carrego nas costas a cangalha de fazer música brasileira e me acusam de ser estrangeiro.”
“Eu não sou homem de negócios, não tenho apartamentos alugados, nem terrenos. O dinheiro que entra é para a casa, o carro, o uisquinho, a cervejinha.”
“É preciso sobreviver para atingir a idade da realização, para ser feliz. Não vale sair antes do jogo terminar.”
“O inglês é aquela língua de índio, uma coisa muito simples.”
“A gente não pode ser aquele garoto tímido toda a vida. Tem que se dar um pouco mais, chegar perto do público sem aquela armadura toda.”
Algumas das parcerias 

Tom Jobim e Vinicius de Moraes




Tom Jobim e Dorival Caymmi


Tom Jobim e Frank Sinatra






 
Fonte: Folha de S. Paulo; Site oficial de Tom Jobim

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